Medida será feita conforme capacidade de cada instituição e seguindo protocolos de segurança. Atualmente, escolas podem operar com 35% dos estudantes matriculados por dia. Apesar da ampliação, secretário estadual da Educação diz que incialmente presença não será obrigatória.
O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (16) a ampliação da retomada das aulas presenciais a partir de agosto em todo o estado.
Segundo o governador João Doria (PSDB), caberá às instituições determinarem a capacidade máxima para receberem o maior número de alunos respeitando os protocolos de segurança contra o coronavírus.
"Nesse novo plano da secretaria estadual de educação, a partir de agosto, cada escola deverá determinar a capacidade de acolhimento total de alunos de acordo com a sua realidade, desde que sejam evidentemente respeitados todos os protocolos de prevenção como uso de mascaras, álcool em gel e distanciamento mínimo de 1 metro entre os estudantes nas salas de aula", disse Doria.
Em setembro do ano passado, o estado retomou as aulas presenciais, mas manteve um percentual limitador de 35% dos alunos matriculados por dia.
Durante a fase emergencial, em março deste ano, as instituições ficaram abertas apenas para acolhimento de crianças em situação de maior vulnerabilidade e oferta de merenda.
Em abril, as escolas foram liberadas para voltar a receber alunos, desde que mantendo a capacidade máxima de 35%.
Presença opcional
Segundo o secretário estadual de Educação, apesar da ampliação, a presença ainda não será obrigatória durante o mês de agosto.
"Nós tomamos a decisão de que no mês de agosto ainda não será obrigatória a volta às aulas. A família ainda poderá no mês de agosto optar. Durante o mês de julho e até o início de agosto vamos estar discutindo e revendo", disse ele.
Rossieli defendeu que a proposta é um primeiro passo para a volta do ensino presencial, e ocorre em função do avanço da vacinação contra a Covid dos profissionais da Educação.
Ensino superior
Ainda de acordo com Rossieli, também está previsto ampliar o número de cursos universitários que poderão retomar as atividades presenciais.
"Nós temos já um protocolo que fala já que os cursos da área de saúde podem funcionar até 100% presencial, por exemplo, curso de medicina. O próprio curso define qual será o seu protocolo, a sua forma de funcionamento. E nós estamos incluindo alguns cursos que não estavam na listagem do decreto que passarão a seguir as mesmas regras, que são os cursos de saúde coletiva, de saúde publica e de medicina veterinária", afirmou o secretário.
FONTE: G1.COM
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