Uma nova crise se instala no Governo Lula.
A inflação média de alimentos atualmente é cerca da metade registrada no governo anterior.
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro mostrou uma aceleração de 0,96% no grupo Alimentação e Bebidas.
O percentual de aumento médio foi calculado pelo Brasil de Fato com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o IBGE que pesquisa e divulga o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o qual também registra a alta da comida.
Em 2024, o preço dos alimentos subiu 7,69%, baseando críticas de opositores ao governo Lula. Parlamentares de oposição chegaram a vestir um boné pedindo a volta da “comida barata” e propagandeando o voto em Bolsonaro na eleição de 2026, apesar de ele estar inelegível.
Com isso, a estimativa da Secretaria de Política Econômica (SPE) é que a inflação de alimentos se mantenha em um patamar elevado, repetindo os 4,8% ao fim do ano, como em 2024.
O professor e economista do Ibmec Márcio Sette Fortes destaca que a inflação dos alimentos não é fruto somente da falta de financiamento, mas também de fatores como condições climáticas adversas, variação cambial e uma demanda aquecida.
No entanto, ele acredita que um financiamento mais robusto poderia ajudar a combater a inflação no futuro.
Para o pesquisador do FGV Agro Felippe Serigati, o Plano Safra tem um impacto limitado nos preços dos alimentos, pois cobre apenas uma fração da produção agropecuária e há diversos fatores que influenciam os preços, como clima, pragas e eventos internacionais.
Após a repercussão negativa do bloqueio dos recursos do Plano Safra, o governo correu para estancar a sangria.
Nesta sexta-feira (21), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo encaminhará uma Medida Provisória (MP) para abrir um crédito extraordinário de R$ 4 bilhões e desbloquear as linhas de crédito do Plano Safra 2024/2025.
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