Ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou nessa sexta-feira, 12, que o pagamento do auxílio emergencial terá início em abril. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial será promulgada pelo Congresso nesta segunda-feira, 15, após ser votada em definitivo na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira, 11.
O governo espera pelo chancelamento do texto para encaminhar a medida provisória que autoriza a retomada do benefício. O plano original previa o início ainda neste mês com extensão até junho. “Nossa expectativa, se fosse aprovado mais rápido, nossa ideia era pagar março. Se tudo isso acontecesse em dezembro, pagava em janeiro. Acontecendo agora, em meados de março, queremos ainda em março. Possivelmente saia início de abril.”
O Congresso aprovou a PEC com limite de R$ 44 bilhões para o benefício e travas de contenção de gastos públicos. As parcelas terão base de R$ 250, variando de R$ 175 para famílias composta apenas por um homem e R$ 375 para mulheres responsáveis pelo orçamento doméstico. Segundo o chefe da equipe econômica, o valor foi feito em acordo com técnicos do Ministério da Cidadania, pasta responsável pela distribuição do auxílio emergencial, e respeita o compromisso fiscal proposta pelo governo.
“Não pode chegar com um cheque em branco. Se fizermos isso, a inflação, que está subindo rapidamente, já está em 5% e até julho vai passar de 6%. Essa inflação que está subindo rapidamente e que por enquanto é setorial, e está começando a ficar generalizada, ela então vai embora”, afirmou. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a subir em fevereiro com alta de 0,86%, ante avanço de 0,25% no mês de janeiro. O indicador oficial da inflação brasileira acumula alta de 5,2% nos últimos 12 meses e se aproxima do teto da meta de 5,25% perseguida pelo Banco Central, com centro de 3,75% e mínimo de 2,25%.
Em um webnário promovido pelo site Jota, Guedes também deu mais detalhes sobre a reedição de programas de estímulos para a economia e preservação de postos de trabalho formais. O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) será transformado em seguro-emprego, com dinâmica oposta ao benefício pago para quem é demitido.
Fonte: JOVEM PAN
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