No exterior, as bolsas têm queda generalizada, após África do Sul anunciar variante de Covid com mais de 30 mutações.
Em mais um dia de menor liquidez, com as bolsas nos Estados Unidos com horário reduzido, funcionando até as 15h, e uma agenda sem indicadores relevantes, seja aqui no Brasil ou lá fora, todas as atenções se voltam à nova variante da Covid-19.
No exterior, as bolsas têm queda generalizada, após África do Sul anunciar variante de Covid com mais de 30 mutações, derrubando junto os preços do petróleo no mercado internacional. O ETF iShares MSCI Brasil recuava 3,72%.
Por aqui, os olhos dos investidores seguem na tramitação da PEC dos Precatórios, prevista para seguir sua tramitação na CCJ do Senado na próxima terça-feira, mas sem destino certo, sobretudo no Plenário.
Na quinta-feira, autoridades da Organização Mundial de Saúde (OMS) alertaram sobre a nova variante de Covid-19 encontrada na África do Sul. A OMS convocou uma reunião especial para hoje para aprofundar o estudo da variante, que foi detectada em pequenos números na África do Sul.
Segundo Sajid Javid, secretário de estado do Reino Unido para saúde e assistência social, “mais dados são necessários”, mas serão proibidos, temporariamente, voos originários de seis países africanos.
No mais, cientistas da África do Sul estudam a nova variante com o receio de que seja criada uma quarta onda da pandemia, que possa se espalhar para outras nações.
A nova variante, chamada B.1.1529, mostra um número grande e atípico de mutações e é “claramente muito diferente” das versões anteriores, disse Túlio de Oliveira, professor de duas universidades sul-africanas.
“É uma variante de mutações de grande preocupação”, disse o ministro da Saúde da África do Sul, Joe Phaahla, durante coletiva. “Tínhamos esperança de um intervalo mais longo entre as ondas, que possivelmente duraria até o fim de dezembro ou até mesmo janeiro do próximo ano.”
A África do Sul começa a registrar um novo aumento do número de casos de Covid-19, particularmente na província mais populosa de Gauteng. Foram 2.465 infecções identificadas na quinta-feira, contra menos de 900 dois dias antes, com a taxa de positividade – ou a proporção entre casos e testes – subindo para 6,5%.
FONTE: infomoney.com.br
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